quarta-feira, 15 de julho de 2015

Meu papel no feminismo

O feminismo não é algo recente, mas é recente se falar tanto em feminismo.
Um amigo outro dia tentou filosofar dizendo que não estávamos prontos pra isso. Verdade. Estamos tão chocados com mulheres cada vez mais exigindo seus direitos que não sabemos o que fazer.
Eu não sabia.
Como todo homem, fui machista por um tempo. Talvez não esse clássico machista, cheio de ideias fixas e necessidade de provar que produz testosterona.

Mas essa é uma das coisas que descobri nessa mudança de tempo: existem vários tipos de machistas.

Eu era um dos piores. Aqueles ingênuos que acreditam em inocência, mas que minam o dia a dia com ideias pequenas e atrasadas.

Por sorte levei tapas na cara. Por sorte li e ouvi.

Não que eu me considere livre de machismo, pois talvez haja machismo em lugares que a gente ainda nem perceba. Escondido lá nas profundezas do nosso pensamento.

Aí eu me emocionei. Vi o absurdo do mundo e quis mudar. Quis gritar com as feministas.

Errei.

Recentemente vi que ao fazer isso eu tirava o espaço das mulheres que lutam por isso.  E elas não precisam que eu faça isso por elas ou com elas.

Elas precisam falar.
Eu preciso ouvir.
E entender.

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